28 fevereiro 2012

Voltamos

Eu tentei esquecer, eu tentei ignorar, fui forte, tentei superar e chorei só uma vez. Fiz birra e disse ao meu coração que dessa vez não era pra perdoar, era pra ser mais durona e maltratar. Minha razão dizia que sim, o coração dizia que não. Ele nunca me entende, bate sempre de frente comigo esse coração que não toma jeito. Um dia passou e a vontade de atender o celular só aumentou. O toque parecia que ordenava que eu atendesse, mas eu desobedecia. E aí ele veio, com aquele jeitinho de menino homem, com aquele sorriso branco e lindo e uma caixinha de bis. Veio e trouxe junto o amor que eu sempre tive e que dois dias antes tinha ordenado que ele levasse embora. Me devolveu o amor que na mesma hora fez com toda a raiva fosse embora com o vento. É como se a presença dele fosse um mandato, e que o amor tinha que permanecer. E foi, eu o amei com todas as minhas forças e continuo amando, irrevogavelmente.

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